domingo, 2 de agosto de 2009

8º Dia Campeonato do Mundo

Diogo Carvalho encerra Mundial com recorde nacional. Foi o último nadador a participar no 13.º Campeonato do Mundo e bateu o próprio recorde nacional dos 400 metros estilos, prova em que Carlos Almeida obteve um máximo pessoal. O nadador de Aveiro terminou em 18.º, com 4:18.08, retirando mais de um segundo ao anterior recorde (4:19.54), obtido em Março deste ano.
Carlos Almeida nadou a mesma prova e alcançou o máximo pessoal de 4:21.36, correspondente ao 26.º lugar. O registo anterior era de 4:23.89 e datava do Europeu de Eindhoven, realizado em Março de 2008.
A Selecção Nacional obteve na capital italiana quatro recordes nacionais (Diogo Carvalho, 400 estilos, 4:18.08; Pedro Oliveira, 200 Mariposa, 1:56.17; Alexandre Agostinho, 100 livres, 49.50; estafeta de 4x200 livres, 7:16.48) e um recorde igualado (Alexandre Agostinho, 50 livres, 22.36).
Foram alcançados mais sete máximos pessoais (Carlos Almeida, 100 bruços e 400 estilos; César Faria, 200 livres por duas vezes; Pedro Oliveira, 100 costas; Paulo Santos, 100 livres; Carlos Almeida, 200 estilos) e um igualado (Diogo Carvalho, 50 mariposa).
Portugal registou quatro classificações abaixo do 20.º lugar, posição que passou a nortear as provas internacionais.
O Congresso da FINA (Federação Internacional) realizado em Roma determinou o alargamento das provas a dez pistas, o que irá resultar na presença de 20 nadadores nas meias-finais e dez nas finais das competições internacionais. À margem da competição o presidente da Federação Portuguesa de Natação, Paulo Frischknecht foi eleito vogal do Bureau da FINA, e Luís Liberato, vice-presidente da FPN, passou a integrar a comissão de treinadores da FINA com o pelouro das águas abertas.
Portugal vai estar representado pelos nadadores Pedro Oliveira e Diana Gomes no desfile de encerramento do 13.º Campeonato do Mundo.
Diogo Carvalho: “Vinha com expectativas maiores”
O olímpico português igualou um recorde pessoal nos 50 metros mariposa, bateu dois recordes nacionais (4x200 livres e 400 estilos) e ficou a um lugar e dez centésimos de segundo do apuramento para a meia-final nos 200 estilos durante o 13.º Campeonato do Mundo. O nadador considera que “foi bastante positivo acabar com um recorde nacional depois de tantos dias de competição, embora tivesse expectativas maiores em relação a este Mundial. Fiquei a um décimo da qualificação para a meia-final numa prova de 200 metros e faltou-me um pouco de sorte. A sorte que o 16.º classificado teve…” O balanço que Diogo Carvalho faz “não é negativo, porque saio com dois recordes nacionais, mas vinha com expectativas maiores, principalmente depois de tudo aquilo que consegui ao longo desta época. Não é que as outras provas tenham corrido mal, mas não estive tão bem.”
Rui Magalhães: “Participação ficou aquém das expectativas”
O Seleccionador Nacional considera que “não deixa de ter sido um Mundial com pouco sabor, apesar de termos acabado em beleza, com um recorde nacional e um recorde pessoal. Mas a participação ficou aquém das expectativas, dado que tínhamos como objectivo superar Melbourne. Conseguimos quatro recordes nacionais, com uma belíssima participação da estafeta, com todos os nadadores alcançarem registos abaixo do parcial e um 13.º lugar, e a mostrarem um espírito de grupo que se devia ter alargado às provas individuais.”Rui Magalhães acrescentou que “alcançámos quatro classificações abaixo do 20.º lugar, marca que passa a nortear as competições internacionais.” Mas para o responsável técnico, “tudo isto não deixa mascarar algumas insuficiências de resultados, que nos vão obrigar a todos – nadadores, treinadores e departamento técnico – a repensar estratégias e opções para as grandes provas internacionais. Estas competições têm de ser o ponto alto da época para os nadadores. Não pode acontecer haver nadadores que realizaram melhores marcas nos Campeonatos Nacionais realizados há 15 dias, do que no Campeonato do Mundo. Temos de fazer uma análise devidamente ponderada de toda a época, fazer uma avaliação desapaixonada em relação ao que se fez, em comparação com épocas anteriores. A taxa de sucesso ronda os 35 por cento, o que é manifestamente pouco para uma competição que esteve ao nível dos últimos Jogos Olímpicos.”

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