A nadadora olímpica nadou as eliminatórias dos 50 mariposa em 26.78, melhorando o tempo de 26.86, que era o mais rápido de Portugal desde Dezembro do ano passado. Sara Oliveira, que obteve o 22.º lugar, já ontem tinha batido o máximo nacional dos 200 mariposa. A internacional lusa ficou a apenas 30 centésimos de segundo do apuramento para as meias-finais (26.48), marca obtida pela 16.ª classificada.
Diogo Carvalho foi o 11.º nos 400 estilos, ao fazer a marca de 4:08.08, a segunda melhor de sempre e próxima do seu recorde nacional de 4:06.83, obtido em Dezembro de 2009. O acesso à final ficou em 4:06.96.
Alexandre Agostinho terminou os 50 livres em 21.89, na 19.ª posição, registo superior ao seu recorde absoluto, de 21.64. O tempo do 16.º classificado foi de 21.71.
A nadadora começou por afirmar que “sabia que era difícil melhorar a minha marca, porque tinha sido obtida com um fato de poliuretano, mas dei o máximo e consegui bater o tempo. Sentia-me bem nos treinos e nos sprints, por isso sabia que era possível.” O acesso à meia-final ficou muito perto, mas Sara Oliveira reconhece que “esta não é a minha prova de eleição, por causa da altura (1,65m). Mas consegui subir no ranking em relação ao tempo de inscrição.”
No sábado, vai disputar a última prova, os 100 mariposa, onde espera “chegar perto do recorde nacional, marca que me deu o 9.º lugar no Mundial de piscina curta há dois anos em Manchester. Se conseguir aproximar-me do tempo poderei obter a qualificação para a meia-final.”
Diogo Carvalho tinha como objectivo nos 400 estilos “fazer uma marca na casa dos 4.07 e fiquei muito perto. Analisando a prova à posteriori verifiquei que cometi alguns erros, nomeadamente nas viragens, mas sabia que era muito improvável conseguir o apuramento para a final.”
Para o nadador, “este resultado deu-me bastante confiança para amanhã, para os 200 metros estilos, a minha prova de eleição.”
O velocista português revelou que “a prova correu mal. Sofri alguns percalços, no salto entrou-me água para os óculos e na primeira braçada engoli água, por isso estou muito desiludido. Além disso, tive alguns problemas de saúde depois do Europeu, estive constipado e com tosse, o que condicionou o meu treino. Por isso a prova não correu tão mal como pensava, tendo em conta as circunstâncias.”
Alexandre Agostinho vai nadar no sábado os 100 livres, prova em que tem como objectivo “fazer um tempo na casa dos 47 segundos, que é o meu recorde nacional (47.64). Se no início me dissessem isso pensaria que não era realista, mas depois da marca alcançada hoje, e tendo em conta todas as condicionantes, penso que é possível. Quem sabe consigo o apuramento para a meia-final, embora seja mais complicado do que nos 50 livres...”
Programa de Amanhã
200 Estilos Masculinos (57 Nadadores)
Diogo Carvalho – 11.º tempo – 1:54.58
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