quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Jantar de Natal da FPN












Federação celebra jantar de Natal
 

A Federação Portuguesa de Natação realizou hoje o tradicional jantar de Natal, no qual esteve presente o presidente do IDP, Luís Sardinha, o presidente do COP, José Vicente Moura, o representante do secretário de Estado da Juventude e Desporto, Nuno Laurentino, presidentes das Associações Regionais e Distritais e das associações de classe, representantes das câmaras municipais de Oeiras e Setúbal e dos parceiros institucionais e comerciais e toda a estrutura directiva, técnica e administrativa da Federação.
O jantar decorreu no restaurante do Marquês, em Algés, num ambiente adequado à quadra festiva.
Paulo Frischknecht: “Relançamento dos próximos vinte anos”
 Para o dirigente da instituição, “nós na Federação Portuguesa de Natação, na estrutura profissional, nos colaboradores, nos funcionários, nos órgãos sociais, nos amigos, nos aficionados, naqueles que seguem o dia-a-dia da natação, percebemos que não podemos assentar a nossa prática, a nossa orientação e residir as nossas iniciativas apenas nos resultados desportivos. Esses, todos sabemos que são efémeros. Marcam gerações, marcam atletas, treinadores, clubes e, quando muito décadas em que foram conseguidos, mas no sentido de consolidar uma organização, uma prática desportiva e uma modalidade que nos é querida como é a natação, não podemos sistematicamente evocar os resultados que felizmente temos vindo a conseguir. Este último fim-de-semana é um exemplo sintomático disso mesmo. Uma participação tremenda que tivemos no Campeonato Europeu de piscina curta. Esses resultados amanhã serão perfeitamente efémeros e para ganhar o futuro precisamos de apostas.”
Paulo Frischknecht acrescentou que “a Federação completa 80 anos no próximo ano e percebe que deve alicerçar essa busca incessantes por melhores condições e por consolidação dessa aposta para o lançamento, senão relançamento dos próximos vinte anos, nas condições que nós entendemos serem as necessárias.”
“Nesta encruzilhada precisamos de perceber onde é que a natação se deve afirmar enquanto modalidade de alcance nacional. O que nós queremos é garantidamente conseguir condições para alavancar as disciplinas aquáticas que não apenas a natação”, referiu.
O presidente da FPN relembrou que “a Federação soube em tempo adequar os seus estatutos ao Regime Jurídico das instituições desportivas. A Federação orgulha-se de cumprir com as regras do jogo porque entende que esse é um traço de qualquer praticante. Esse é um traço de qualquer desportista, saber quais são as regras do jogo, cumpri-las à exaustão, com o fair-play que a situação obriga e depois tentar ser o melhor possível. É isso que nós fazemos, é esse o exemplo que seguimos, seguimos o exemplo das organizações de referência – o COP, a Liga Europeia, a Federação Internacional e também o IDP – e queremos ser tão bons como eles, do ponto de vista organizativo e da referência que constituem. Por outro olhar, fazer perceber a quem connosco trabalha, a quem connosco colabora, que a realidade que vivemos hoje em dia não é a realidade de há dez, vinte ou trinta anos. Antes pelo contrário, é a realidade que nós queremos ver concretizada nos próximos vinte ou trinta anos, sob pena não só de hipotecarmos o futuro às gerações futuras, como principalmente condicionarmos fortemente a acção presente daqueles que hoje emprestam o seu esforço à Federação Portuguesa de Natação.”
Vicente Moura: “Estamos no bom caminho”
O presidente do COP começou por relembrar o seu passado na natação, como atleta e dirigente, referindo a mudança verificada nos últimos anos. Vicente Moura afirmou que “vivemos nesta altura num clima tranquilo – a secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, a Administração pública, o Comité Olímpico, as Federações – vivemos em plena cooperação e trabalhamos de uma forma comum para potenciar as possibilidades de representação nos próximos Jogos Olímpicos em Londres, em 2012.”
Para Vicente Moura, “estamos no bom caminho. Estamos em condições de em 2012 termos uma representação com mais atletas, provavelmente mais modalidades, e com um nível médio bastante superior àquele que apresentámos em Pequim. Estou tranquilo e estou certo que sendo este o meu último mandato irei em Março de 2013 irei para casa com a certeza de ter feito tudo para termos uma representação em Londres que honre Portugal. “
Luís Sardinha: “Este foi um ano muito especial”
O presidente do Instituto do Desporto de Portugal afirmou que “2009 representa um ano de transição entre aquilo que foi o êxito desportivo por parte da Federação e nomeadamente dos seus atletas e o ano de 2010, em que a Federação celebra os seus 80 anos.”
Luís Sardinha considera que “é um ano de transição importante, porque nós hoje reconhecemos muitos dos resultados desportivos que foram obtidos pelos nadadores e este ano foi um ano muito especial, em que foram batidos inúmeros recordes nacionais. Um número muito interessantes, que é um número igual aos anos que a Federação vai fazer no próximo ano, que são 80. Ou seja, 42 recordes nacionais em piscina curta e 38 recordes nacionais em piscina de 50 metros. É um ano importante, de transição. Durante o ano de 2009 o presidente da Federação de Natação foi eleito para um cargo importante na Federação Internacional de Natação. Naturalmente que todos nós reconhecemos a importância que uma eleição desta natureza tem, quer de natureza pessoal como também aquilo que tem a ver com o trabalho que a respectiva Federação tem feito em prol dos seus nadadores, em prol do desenvolvimento da natação. Sabemos que uma eleição efectuada por uma larga maioria naturalmente que é o reconhecimento do trabalho efectuado pelo presidente da Federação, Paulo Frischknecht.”



Reportagem FPN On-Line: "Federação celebra jantar de Natal"

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