sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Comunicado da PORTINADO sobre a falta de comparência

Reportagem da Portinado On-Line: "PORTINADO NÃO JOGA POR FALTA DE SÉNIORES"
Quando um clube que participa nas competições europeias nos últimos dois anos consecutivos, que lidera presentemente o campeonato nacional com uma diferença considerável sobre o 2º classificado, que venceu a última Supertaça e a Taça de Portugal, que tem uma das melhores escolas de formação do país, se vê impedido de jogar, como aconteceu no passado sábado no jogo referente à 7ª jornada (Louletano x Portinado) por não ter nesse dia os seis jogadores seniores disponíveis, algo vai mal no pólo aquático nacional.

Não era nada que os dirigentes da Portinado não previssem que acontecesse, quando contestaram o regulamento federativo que limita as equipas nesta época a apresentarem seis jogadores seniores no campeonato nacional da 1ª divisão.

Essa contestação, que defendia como é óbvio os interesses do clube, defendia sobretudo o pólo aquático nacional, no sentido de o tornar menos centralizado, possibilitando também aos clubes localizados fora dos grandes centros e sujeitos todos os anos à “debandada” de jogadores para as faculdades nas grandes cidades, de terem também a possibilidade de competirem a nível nacional.

Não gostaríamos de continuar a ter nos jogos pseudo-jogadores no banco, como aliás já aconteceu em jornadas anteriores, para dessa forma podermos realizar os jogos cumprindo o regulamento em vigor.

Estamos convictos que mantendo-se o actual regulamento nacional, que para a próxima época de 2010/2011 obrigará a mais um sénior na acta de jogo, e considerando a impossibilidade da contratação de jogadores por limitações financeiras, a Portinado terá apenas duas possibilidades. Terminar com a equipa sénior de pólo aquático ou, continuar a utilizar pseudo-jogadores para estarem no banco.

É certo que para muitos, esta situação será entendida como um problema exclusivo da Portinado, mas, pensamos, que deveria ser razão para uma reflexão mais profunda sobre o pólo aquático em Portugal e sobretudo, para as causa que impedem o seu desenvolvimento no plano internacional, bem como para a fraca visibilidade que goza a nível nacional.

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