sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Diferendo entre Federação e Nadadores Associados mantém-se.



Águas agitadas continuam na natação nacional.
Paulo Frischknecht, após ser reeleito para a Federação Portuguesa de Natação(FPN), manifestou a sua estranheza pelo facto de os Nadadores Portugueses Associados(NPA) terem votado na lista encabeçada por José Tomé, comentando:
"Há questões de sangue que se prendem com os laços familiares do presidente da NPA, que são inultrapassáveis.
E, a partir do momento em que eu sucedi ao pai do actual presidente da NPA, é natural que ele estivesse com qualquer candidato que fosse contrário à minha lista".
Luis Monteiro, vice-presidente dos NPA, considerou que os reparos de Frischknecht "não fazem sentido, porque, mais uma vez, desrespeitam os protagonistas da modalidade que representa."O dirigente dos NPA acrescentou:
"Quando vamos votar numa eleição democrática, não podemos olhar apenas para os nomes das pessoas, sobretudo neste caso da natação, que conjuga uma série de especialidades.
Não podemos votar só pela, pessoa em si, ou pelos nomes da lista, temos de pensar mais à frente e ver o projecto que tem. Isso não aconteceu com Frischknecht, mas sim com José Tomé."
"No póprio dia das eleições, a NPA manifestou a sua disponibilidade em colaborar com a FPN. Mas, não esperem de nós uma atitude subserviente, de estarmos calados e apenas fazermos aquilo que nos pedem", rematou Luis Monteiro.
O recém-reeleito presidente da FPN reagiu afirmando:
"Se custa a alguns ser derrotado de forma tão esmagadora, não parece ser o vencedor a justificar a não total unanimidade. Não há qualquer melindre, respeito os atletas.
Não vou dar importância àquilo que não tem"
O dirigente federativo sublinhou, ainda, não reconhecer grande representatividade à NPA, que classificou como "um grupo restrito de filiados não contabilizáveis, que representam um nicho de agentes da natação, mas não reflectem a maioria".

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